Essa dica é que resulta em maior impacto de economia na obra, pois após a análise do gerenciamento de risco nos fornecer a quantidade de descidas e meshs de captação, pode-se modificar as topologias tradicionais de instalação de SPDA que utilizam cabos de cobre na cobertura e descidas com isoladores específicos, por barras chatas de alumínio de mesma equivalência técnica, tornando muito mais barato o custo global da obra com material e mão-de-obra.
A NBR 5419:2015 delimita as seções transversais mínimas para captação e descidas do SPDA com a utilização de cobre com no mínimo 35 mm², e alumínio com 70 mm². A própria norma descreve que o cabo ou barra chata de alumínio de 70 mm² tem as mesmas propriedades condutivas do cabo de cobre de 35 mm², tornando essa manobra técnica segura e regulamentada. Para termos uma ideia do quanto ï simples modificação exerce uma economia enorme, iremos analisar um estudo de caso de um quantitativo realizado com a topologia tradicional de cobre, e depois com a adaptação para barra chata de alumínio. Os valores utilizados na tabela são originados de 3 cotações realizadas em Manaus-AM no período de 23/03/2018 a 28/03/2018, onde foram escolhidos os menores valores comerciais, resultando em um micro orçamento com apenas os equipamentos da cobertura e descidas, que será analisado abaixo.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, foi realizado para o mesmo quantitativo de material o orçamento do método de instalação, agora no lugar das cordoalhas de cobre foram colocadas barras de alumínio, e com mudou-se os captores e isoladores para atenderem a nova demanda. A Tabela 2 representa esse quantitativo e valores expressos em reais.
Pode-se comprovar que a mudança de método de instalação provocou a redução significativa do valor dos materiais em aproximadamente 40%, e consequentemente, a redução global de todo o orçamento, sem interferir no nível de proteção calculado durante a análise de risco, pois foram utilizados materiais tecnicamente análogos, que atendem os requisitos da NBR 5419:2015, partes 1, 2 ,3 e 4. Além da redução no orçamento, a escolha pela aplicação das barras chatas, facilita a instalação e minimiza os riscos, já que o operador não precisa ficar tanto tempo trabalhando em altura.
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*Pablo Guimarães é engenheiro eletricista e engenheiro de segurança do trabalho, diretor de projetos da Automus Engenharia , e professor universitário da UFAM, ULBRA – Manaus e IFAM. Diretor presidente da ABRACOPEL -AM (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade - Regional Amazonas).
Diretor tesoureiro da ABEE- AM ( Associação Brasileira dos Engenheiros Eletricistas - Regional Amazonas).
Senior Member IEEE e mentor de alunos em todo Brasil.