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Existem muitas maneiras de fazer o aterramento de um sistema elétrico, que pode ser um haste, diversos tipos de placas e também as mais diversas configurações de cabos enterrados no solo.


Para o caso mais específico de subestações são utilizadas redes de terra, ou seja, um conjunto de cabos de cobre enterrados no solo formando, normalmente, um quadriculado com esses cabos. O tamanho e a configuração exata destas redes de terra variam para cada subestação, pois para a sua definição são necessários vários dados específicos. Esses dados são:


- Resistividade do solo;

- Resistividade superficial do solo;

- Corrente de curto-circuito máxima entre a fase e a terra;

- Área da malha;

- Valor máximo da resistência da terra;

- Tempo de defeito para a máxima corrente de curto-circuito fase-terra.


A subestação por ser um sistema elétrico complexo de alta potência, com tensões e correntes elevadas, e também por ocupar uma área grande necessita de um sistema de aterramento igualmente complexo para manter os níveis de segurança dentro do esperado. A configuração de aterramento mais utilizada é a junção das técnicas mais usuais (hastes, rede de terra e placas) em um único sistema.


A parte principal é a rede de terra, que é um um quadriculado de cabos de cobre enterrados no solo, em uma área um pouco maior que a subestação. Todos os equipamentos e o sistema por medições que a corrente tem tendência a escoar para as margens e cantos da malha de aterramento, por isso é recomendado o arredondamento de todos os cantos da rede de terra.


Para ajudar o escoamento da corrente à terra também é preciso instalar hastes de cobre junto à rede de terra. Estas hastes devem ser colocadas por toda periferia da rede e também junto ao aterramento de alguns equipamentos, como os transformadores de corrente, disjuntores, seccionadoras e transformador de força.


Dependendo das características do solo e da subestação também é recomendada a utilização de placas de aterramento enterradas no solo, junto às caixas de operação de alguns equipamentos, como as seccionadoras.


O sistema de aterramento de uma subestação é composto de vários aspectos, englobando muitos dados e características tanto elétricas como também conhecimentos específicos de outras áreas, como as do solo. Assim, é necessário ter o conhecimento e a influência de todos os aspectos que compõem o sistema de aterramento.



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